Sonhos de menina
Somos feitos de sonhos...
Deixamos muitos sonhos esquecidos em algum lugar,
Em algum tempo no passado
E, de vez em quando eles nos trazem saudades...
Encontrei uma boneca dos sonhos coloridos
de alguém que muito amei!
É só uma boneca meio esquisita,
pouco bonita...
Mas quero que ela ainda faça alguém sorrir
ou chorar, não sei...
Ela representa mais um sonho que se desfaz
para dar lugar à realidade
Mesmo que pareça tarde...
Acho que a vida é assim!
Somos catadores de sonhos
Um aqui, outro acolá.... e assim vivemos...
Ou será que assim sonhamos?
Como é bom sonhar!
Sonhar com o impossível
Sonhar acordado deixando o tempo passar
E às vezes ser surpreendido
pela beleza... a poesia que volta
Mesmo que seja através de um velho brinquedo:
Uma velha e nem tão bonita boneca
Que um dia guardou os sonhos
De alguém que foi dona dos meus sonhos...

''Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota..''

''Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota..''

''A distancia pode causar saudade, mais nunca o esquecimento..''

''A distancia pode causar saudade, mais nunca o esquecimento..''

Na vida cada passos que damos encontramos pessoas especiais ,em um desses passos tropecei em vc. ^^

Na vida cada passos que damos encontramos pessoas especiais ,em um desses passos tropecei em vc. ^^
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Mire as suas metas na lua. Porque, se você errar, ainda vai estar entre as estrelas.

Mire as suas metas na lua. Porque, se você errar, ainda vai estar entre as estrelas.

O Amor e a Vida

O amor é uma imagem da nossa vida. Tanto o primeiro como a segunda estão sujeitos às mesmas revoluções e mudanças. A sua juventude é resplandecente, alegre e cheia de esperanças porque somos felizes por ser jovens tal como somos felizes por amar. Este agradabilíssimo estado leva-nos a procurar outros bens muito sólidos. Não nos contentamos nessa fase da vida com o facto de susbsistirmos, queremos progredir, ocupamo-nos com os meios para nos aperfeiçoarmos e para assegurar a nossa boa sorte. Procuramos a protecção dos ministros, mostrando-nos solícitos e não aguentamos que outrem queira o mesmo que temos em vista. Este estímulo cumula-nos de mil trabalhos e esforços que logo se apagam quando alcançamos o desejado. Todas as nossas paixões ficam então satisfeitas e nem por sombras podemos imaginar que a nossa felicidade tenha fim.

No entanto, esta felicidade raramente dura muito e fatiga-se da graça da novidade. Para possuirmos o que desejámos não paramos de desejar mais e mais. Habituamo-nos ao que temos, mas os mesmos haveres não conservam o seu preço, como nem sempre nos tocam do mesmo modo. Mudamos imperceptivelmente sem disso nos apercebermos. O que já adquirimos torna-se parte de nós mesmos e sofreríamos muito com a sua perda, mas já não somos sensíveis ao prazer de conservar o adquirido. A alegria já não é viva, procuramos noutro lado que não naquele que tanto desejámos. Esta inconstância involuntária acontece com o tempo que, sem querermos, não perdoa: mexe no nosso amor e na nossa vida. Apaga sub-repticiamente dia-a-dia algo da nossa juventude e da nossa alegria, destruindo os nossos maiores encantos. Tornamo-nos mais circunspectos e juntamos negócios às paixões. O amor já não subsiste por si mesmo, indo alimentar-se de ajudas exteriores. Este estádio do amor corresponde àquela idade em que começamos a ver por onde devemos acabar com ele, mas não temos a força para acabar directamente. No declínio, no amor como no da vida, ninguém quer resolver-se a evitar a maneira de prevenir os desgostos que ainda estão por vir; ainda se vive para aceitar os males futuros, mas não para os rpazeres. Os ciúmes, a desconfiança, o medo de nos tornarmos maçadores e o medo que nos abandonem são males ligados à velhice do amor, tal como as doenças se agarram à demasiado longa duração da vida. Nesta idade, sentimo-nos viver, porque sentimos que estamos doentes, como só sabemos que estamos apaixonados quando sentimos as penas do amor. Só se sai do adormecimento das relações demasiado longas pelo enfado e pelo desgosto de ainda nos vermos agarrados. Enfim, de todas as decrepitudes, a do amor é a mais insuportável.